com a palavra

Juliana Riboli Corrêa conta a experiência na coordenação do Programa Municipal de Atendimento Especializado

data-filename="retriever" style="width: 100%;">Fotos: arquivo pessoal

Natural de Frederico Westphalen, Juliane Riboli Corrêa, de 45 anos, mora em Santa Maria há 28 anos. Ela é atual coordenadora do Programa Municipal de Atendimento Especializado (Praem). Mãe de Maria Eugênia, de 18 anos, e casada com Sadi Edgar Leal Corrêa há 20 anos, Juliane conta sobre a paixão pelo coraçãodo Rio Grande e pelo seu trabalho. (Colaborou Isadora Vilanova)

Diário - Qual sua relação com Santa Maria? 
Jualine Riboli - Vim morar em Santa Maria com 17 anos. Era uma menina com medo de tudo. No entanto, gradativamente as pessoas me acolheram e me cuidaram. Morei com as Irmãs de Maria de Schoenstatt, em casa de uma família e a maior parte do tempo sozinha em apartamento. Mas sempre havia muitas pessoas maravilhosas por perto. Santa Maria rapidamente tornou-se meu lar feliz. Amo esta cidade e tudo o que ela propõe para quem nela vive. Fui construindo minha vida aqui. Casei, comecei a trabalhar, fazer especialização, mestrado, doutorado, formação a professores... e minha vida foi se fixando definitivamente

Sou natural de Frederico Westphalen. Uma cidade linda, onde minha família é muito conhecida, pois meus pais construíram lá uma história. Meu pai é nome de rua em Frederico Westphalen, uma homenagem merecida para alguém tão especial como ele. Amo minha família, mãe, irmãos, sobrinhos e filhos de meus sobrinhos, amo a família do meu esposo a quem agradeço pelo apoio de todos os dias.

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Diário - Como foi a sua trajetória profissional?
Jualine Riboli - Fiz o curso de magistério e foi então que despertou minha profissão. Amo crianças e amo educar! Após isso, vim para Santa Maria fazer faculdade de Educação Especial. Tenho muito orgulho em dizer que toda minha formação acadêmica foi realizada via UFSM. Fiz especialização em Educação Especial e após especialização em altas habilidades/superdotação. Fiz mestrado em 2012 e o Doutorado terminei em 2017. Permaneci por cerca de dois anos na gestão 8ª Coordenadoria Regional de Educação no setor pedagógico onde tive oportunidade de conhecer 104 escolas, dar formações para centenas de professores e auxiliar nos problemas e situações diversas trazidas pelas escolas. Foi uma experiência engrandecedor que me tornou apta a ser gestora de uma instituição.

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Diário - Como iniciou sua história com o Praem ?
Jualine Riboli - O Praem veio como um presente de Deus. A antiga coordenadora precisou se afastar, então recebi o convite para assumir e a vontade de fazer bem e o bem se aflorou de maneira plena. Minha vinda ao Praem já estava escrito desde que nasci. Herdei de meu pai a alegria, a solidariedade, a empatia. De minha mãe herdei a força, a determinação e a coragem. Construí minha profissão nestes princípios. Quando me formei e decidi ser professora não aceitava ser boa, sempre quis ser o melhor de mim. Todos os dias, ao colocar o pé em uma sala de aula, pensava na grande responsabilidade que tinha com as vidas que estavam ali. Então, a estas pessoas dei o melhor e o máximo de mim. Passei por escolas públicas estaduais e municipais como Educadora Especial, pela Universidade como professora à distância na Pedagogia e Educação Especial, como professora substituta. Dei formação em inúmeras cidades, para professores de todas as redes (pública e privada). O Praem existe desde 2009 e tinha como frente atender as crianças com dificuldades de aprendizagem das escolas da rede municipal de Santa Maria. Sempre admirei o programa, mas realmente queria torna-lo ainda mais especial, uma referência de excelência em educação. Tive o apoio incondicional e o investimento necessário da SMED (Secretaria Municipal de Educação) com a vinda de mais profissionais, materiais.


style="width: 50%; float: right;" data-filename="retriever">Diário - Quais os maiores desafios em estar a frente da instituição?

Jualine Riboli - Os maiores desafios que encontramos é o local que ainda é pequeno para nós, a falta de envolvimento dos pais e sua incompreensão a respeito das dificuldades e sofrimentos de seus filhos. As demais dificuldades são pequenas diante das nossas conquistas. Cada caso forte que tenho no PRAEM é um momento marcante em minha vida profissional. Mas acredito que o mais difícil está sendo auxiliar a tantas famílias e alunos a vencerem dificuldades tão sérias. Me sinto plenamente realizada neste trabalho. Estar com as pessoas que aqui vem a procura de acolhimento, escuta, orientação, atendimento, apoio, torna a vida muito especial.

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